A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) anunciou recentemente um conjunto de novas diretrizes para investimentos em criptomoedas, visando padronizar métodos de seleção e precificação de criptoativos. Essas mudanças prometem trazer mais segurança e transparência para o mercado, mas o que isso realmente significa para você, investidor? Descubra todos os detalhes abaixo.
Padronização e segurança: o que muda com as novas diretrizes?
As novas regras da ANBIMA, aprovadas em audiência pública, entram em vigor no dia 1º de outubro, com prazo até 30 de junho de 2025 para adaptação. Essas diretrizes visam padronizar os métodos de seleção e precificação de criptoativos, promovendo maior segurança e transparência no mercado. Com isso, a ANBIMA espera criar um ambiente mais seguro e confiável para investidores e operadores, alinhando-se às melhores práticas internacionais e à Resolução CVM 175.
Ibiaçu Caetano, diretor financeiro do Bitybank, considera essas atualizações como um avanço crucial para a governança e diligência no investimento em criptomoedas. “Com a padronização dos controles e critérios para a seleção e gestão desses ativos, além da inclusão de metodologias de precificação nos Manuais de Apreçamento, estamos criando um ambiente mais seguro e confiável para investidores e operadores”, afirma.
Quais são os principais riscos para investidores de criptomoedas?
O documento de diretrizes da ANBIMA destaca pelo menos oito riscos que devem ser claros para investidores de fundos de criptomoedas:
- Custódia
- Contrapartes
- Cibernético e de dependência tecnológica
- Mudanças legislativas e regulatórias
- Ambientes de negociação
- Volatilidade (iliquidez e preço)
- Alterações no protocolo do blockchain (fork)
Essas informações são cruciais para que os investidores estejam cientes dos possíveis desafios e possam tomar decisões mais informadas.
Regras para uma maior confiança no mercado
Para garantir maior confiança no mercado, a ANBIMA recomenda que gestores de fundos de clientes invistam em criptomoedas de empresas reguladas pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários. Além disso, a empresa emissora dos ativos deve ter seus dados claramente indicados nos contratos de investimentos.
Essas diretrizes são uma resposta direta aos recentes golpes e escândalos de pirâmides financeiras que afetaram muitos investidores brasileiros. Ao estabelecer regras claras e exigir maior transparência, a ANBIMA busca proteger os investidores e promover um mercado mais estável e confiável.
O futuro dos investimentos em criptomoedas no Brasil
Com a implementação dessas novas diretrizes, a ANBIMA pretende facilitar o entendimento das normas e padronizar as nomenclaturas no mercado de criptoativos. As revisões nos códigos de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros, de Serviços Qualificados, de Distribuição e de Ofertas Públicas têm como objetivo evitar insegurança jurídica e incertezas.
As mudanças são significativas e prometem transformar a maneira como os investimentos em criptomoedas são realizados no Brasil. Para você, investidor, essas novas regras representam uma oportunidade de navegar pelo mercado com mais segurança e clareza, aproveitando as oportunidades que os criptoativos oferecem sem cair em armadilhas.
A palavra-chave aqui é “diretrizes para investimentos em criptomoedas”. Com essas novas regras, a ANBIMA não apenas melhora a segurança do mercado, mas também prepara o terreno para um futuro onde os criptoativos sejam uma parte integral e confiável do portfólio de qualquer investidor.
Fique atento às mudanças e adapte-se às novas diretrizes para aproveitar ao máximo o potencial dos investimentos em criptomoedas!
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